Epidemiological, Geographic and Multivariate Study of Suicide Cases in Rio Grande do Sul, Brazil, between 2017 and 2019

Authors

  • IGP-RS/Perita Criminal
  • Renata Pereira Limberger Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Departamento de Análises, UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.17063/bjfs9(4)y2020419-439

Keywords:

Suicide; Epidemiology; Cross-Sectional Studies; Public Health; Multivariate Analysis.

Abstract

Suicide is a serious public health problem in the state of Rio Grande do Sul and this study aimed to determine the epidemiological and geographic profile, including correlations between the variables related to the victims from 2017 to 2019. From the expert records, the occurrence bulletins were consulted generating a descriptive and cross-sectional study, with multiple correspondence analysis and logistic regression models (α=0.05). 4,017 suicides were recorded (11.8 cases/100,000 inhabitants/year), mostly male (79.8%) and white (90.5%). The elderly (60 years old or more) had the highest rate, 26.2/100,000 inhabitants/year. The night period was associated with adolescents, the use of firearms and victims with a positive police record. The working days were associated with the elderly, victims with parental absence in the birth register and the morning period. Having a positive police history was associated with men, the adult age group, parental absence and night time. The Vale do Rio Pardo, Médio Alto Uruguai and Fronteira Noroeste regions had the highest rates in the state (21.6, 19.5 and 17.7/100,000 inhabitants/year, respectively). The most frequently attributed cause was depression (26.3%) and the means most used by the victims was hanging (73.0%). Expert work can aid health services in understanding and coping with this phenomenon with local, current and important correlations, encouraging new studies and preventive measures where there is a greater incidence and targeting the most vulnerable population.

References

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.876, de 14 de agosto de 2006. Institui diretrizes nacionais para prevenção do suicídio, a ser implantadas em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão [Internet]. Brasília (DF): 2006 [citado 2020 mai 02]; Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt1876_14_08_2006.html.

World Health Organization. Preventing suicide: a global imperative [Internet]. Geneva: WHO; 2014 [citado 2020 abr 30]; 92 p. Disponível em: https://www.who.int/publications-detail/preventing-suicide-a-global-imperative

World Health Organization. Global Health Estimates 2016: Deaths by Cause, Age, Sex, by Country and by Region, 2000-2016 [Internet]. Geneva: WHO, 2018 [citado em 2020 abr 25]; Disponível em: https://www.who.int/healthinfo/global_burden_disease/estimates/en/.

Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Secretaria da Saúde. Centro Estadual de Vigilância em Saúde. Bol. Vig. Suicídio. 2018;1(1):1-8.

Bando DH, Lester D. An ecological study on suicide and homicide in Brazil. Cien Saude Colet. 2014;19(4):1179-1189. https://doi.org/10.1590/1413-81232014194.00472013

Malta DC, Minayo MCS, Filho AMS, Silva MMA, Montenegro MMS, Ladeira RM, et al. Mortalidade e anos de vida perdidos por violências interpessoais e autoprovocadas no Brasil e Estados: análise das estimativas do Estudo Carga Global de Doença, 1990 e 2015. Rev Bras Epidemiol. 2017;20 Suppl 1:142-156. https://doi.org/10.1590/1980-5497201700050012

Marcolan JF, Silva DA. O comportamento suicida na realidade brasileira: aspectos epidemiológicos e da política de prevenção. Rev. M. 2019;4(7):31-44.

Meneghel SN, Victora CG, Faria NMX, Carvalho LA, Falk JW. Características epidemiológicas do suicídio no Rio Grande do Sul. Rev Saúde Pública. 2004;38(6):804-810. https://doi.org/10.1590/S0034-89102004000600008

Ciulla L, Nogueira EL, Silva Filho IG, Tres GL, Engroff P, Ciulla V, et al. Suicide risk in the elderly: Data from Brazilian public health care program. J. Affect. Disord. 2014;152(154):513-516. https://doi.org/10.1016/j.jad.2013.05.090

Faria NMX, Victora CG, Meneghel SN, Carvalho LA, Falk JW. Suicide rates in the State of Rio Grande do Sul, Brazil: associação with socioeconomic, cultural, and agricultural factors. Cad. Saúde Pública. 2006;22(12):2611-2621. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2006001200011

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Perfil epidemiológico das tentativas e óbitos por suicídio no Brasil e a rede de atenção à saúde. Bol. Epidem. 2017; 48(30):1-14.

Meneghel SN, Moura R. Suicídio, cultura e trabalho em município de colonização alemã no sul do Brasil. Interface (Botucatu). 2018;22(67):1135-46. https://doi.org/10.1590/1807-57622017.0269

Pinto LW, Assis SG, Pires TO. Mortalidade por suicídio em pessoas com 60 anos ou mais nos municípios brasileiros no período de 1996 a 2007. Cien Saude Colet. 2012;17(8):1963-1972. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000800007

Botti NCL, Veríssimo DS, Souza ED, Souza GN, Diniz IA, Campos LG, et al. Suicídio em infográficos: coletânea de infografia temática, 1ª edição. Divinópolis: UFSJ; 2019. 120 p.

Antão C, Teixeira C, Sousa F, Branco MAV, Anes EM. Evolução temporal do suicídio na Península Ibérica: 1971-2013. Rev. Port. Enferm. Saúde Mental. 2018;6:93-97. https://doi.org/10.19131/rpesm.0219

Zen NL. Comparativo dos dados de suicídio no Rio Grande do Sul nos sistemas de informação nacionais [monografia]. Porto Alegre (RS): Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2012.

RS. Assembleia Legislativa do RS. Decreto nº 40.349, de 11 de outubro de 2000. Estabelece uma divisão territorial como referência para as estruturas administrativas regionais dos órgãos do Poder Executivo [Internet]. Porto Alegre (RS): 2000 [citado 2020 mai 02]; Disponível em: http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO&Hid_TodasNormas=3517&hTexto=&Hid_IDNorma=3517.

RS. Assembleia Legislativa do RS. Decreto nº 40.623, de 12 de fevereiro de 2001. Estabelece nova divisão territorial para o Instituto-Geral de Perícias [Internet]. Porto Alegre (RS): 2001 [citado 2020 mai 02]; Disponível em: http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO&Hid_TodasNormas=2107&hTexto=&Hid_IDNorma=2107.

Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio Grande do Sul [Internet]. Brasília (DF): 2019 [citado 2020 abr 25]; Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/pesquisa.

RS. Secretaria do Planejamento, Mobilidade e Desenvolvimento Regional. Perfil Socioeconômico COREDE Vale do Rio Pardo [Internet]. Porto Alegre (RS): 2015 [citado 2020 abr 29]; Disponível em: https://planejamento.rs.gov.br/upload/arquivos/201603/17095302-perfis-regionais-2015-vale-do-rio-pardo.pdf

Martini M, Fonseca RC, Sousa MH, Farias IA, Cardoso TA, Kunz M, et al. Age and sex trends for suicide in Brazil between 2000 and 2016. Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology. 2019;54(7):857-860. https://doi.org/10.1007/s00127-019-01689-8

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Bol. Epidem. 2019;50(15):1-12.

Coelho ER, Azevedo F, Gauer GJC, Cataldo Neto A. Suicídio de internos em um hospital de custódia e tratamento. J. Bras. Psiquiatr. 2009;58(2):92-96. https://doi.org/10.1590/S0047-20852009000200004

Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Santa Cruz do Sul [Internet]. Brasília (DF): 2019 [citado 2020 abr 29]; Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/santa-cruz-do-sul/historico

Carmo EA, Santos PHS, Ribeiro BS, Soares CJ, Santana MLADA, Bomfim ES, et al. Características sociodemográficas e série temporal da mortalidade por suicídio em idosos no estado da Bahia, 1996-2013. Epidemiol. Serv. Saude. 2018;27(1):e20171971, 1-8. https://doi.org/10.5123/S1679-49742018000100001

Naghavi M. Global mortality from firearms,1990-2016. JAMA. 2018;320(8):792-814. https://doi.org/10.1001/jama.2018.10060

Bauer M, Glenn T, Alda M, Andreassen AO, Angelopoulos E, Ardau R, et al. Association between solar insolation and a history of suicide attempts in bipolar I disorder. J. Psychiatr. Res. 2019;113:1-9. https://doi.org/10.1016/j.jpsychires.2019.03.001

Souza AC, Bastos RR, Vieira MT. Análise de correspondência simples e múltipla para dados amostrais complexos [internet]. Juiz de Fora (MG): Universidade Federal de Minas Gerais. [citado 2020 mai 15]; Disponível em: http://www.ime.unicamp.br/sinape/sites/default/files/Artigo%20Sinape%20v2.pdf.

Rohling BSV, Ciesca D, Liebl G. Projeto Vida: integração da vigilância epidemiológica e setor da saúde mental frente às tentativas de suicídio em Fraiburgo, Santa Catarina, 2014-2017. Epidemiol. Serv. Saude, 2018;27(3):1-8. https://doi.org/10.5123/S1679-49742018000300014

Werlang BG, Botega NJ. A semi-structured interview for psychological autopsy in suicide cases. Rev. Bras. Psiquiatr. 2003;25(4):212-9. https://doi.org/10.1590/S1516-44462003000400006

Brasil. Secretaria-Geral. Lei n° 13.968, de 26 de dezembro de 2019. Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para modificar o crime de incitação ao suicídio e incluir as condutas de induzir ou instigar a automutilação, bem como a de prestar auxílio a quem a pratique [Internet]. Brasília (DF): 2019 [citado 2020 mai 02]; Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13968.htm

Published

2020-09-05

How to Cite

Maria Cristina, & Pereira Limberger, R. (2020). Epidemiological, Geographic and Multivariate Study of Suicide Cases in Rio Grande do Sul, Brazil, between 2017 and 2019. Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics, 9(4), 419–439. https://doi.org/10.17063/bjfs9(4)y2020419-439

Issue

Section

Artigo Original